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Curiosidades sobre Paranaguá

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Origens portuárias

Fundada na primeira metade do século XVII, Paranaguá tem as atividades portuárias como eixo central de sua economia. Por meio delas, a cidade interliga o Paraná a outras regiões do Brasil, trazendo relevância nacional e internacional para o estado e movimentando a economia da cidade.

A origem portuária de Paranaguá data da década de 1930, quando as docas da cidade foram construídas e ela passou a se destacar entre os principais portos brasileiros. Na época, o porto da cidade era chamado de Porto Dom Pedro II.

Berço do Paraná

Na década de 1550, canoas vicentinas começaram a navegar na baía de Paranaguá, através da região de Ararapira e da ilha de Superagui. As embarcações aportaram na ilha da Cotinga, que se tornou o berço do Paraná. Nela se estabeleceram os primeiros habitantes do estado, que migraram para os arredores do rio Taguaré com o tempo.

Nessa época, os chamados cotinganos começaram a explorar os rios, os recôncavos e os sertões que permeavam a baía de Paranaguá. Nos rios da região, os habitantes da ilha descobriram ouro, o que fez este percurso ser conhecido como “minas de Paranaguá”.

Estação de Ferro

Inaugurada em 1885 pela Princesa Isabel, a Estrada de Ferro de Paranaguá é um importante marco histórico para a cidade. Sua construção foi iniciada em 1880, na presença do imperador D. Pedro II e da imperatriz Teresa Cristina.

O jovem engenheiro Teixeira Soares concluiu a execução da estrada, sucedendo Giusepe Ferrucini, que desistiu da obra no Km 45, tendo a definido como “impossível de ser construída”. Após realizada, foi reconhecida como uma das maiores obras de engenharia ferroviária do mundo.

Devoção à N. Sra. do Rocio

Em 1977, o Beato Papa Paulo VI nomeou Nossa Senhora do Rocio como padroeira do estado do Paraná. Este marco teve forte influência do povo do litoral paranaense, especialmente da Vila de Paranaguá, onde, em 1686, vários habitantes alegaram ter vivenciado milagres protagonizados pela Virgem do Rocio.

Os relatos foram registrados pelo historiador Antonio Vieira dos Santos, que é tido como o pai da história paranaense. As histórias variam desde o livramento de uma terrível peste que assolava o litoral até a famosa narrativa do pescador Pai Berê, que se popularizou como uma das lendas da cidade.

Com o tempo, o culto à Nossa Senhora do Rocio se propagou entre os pescadores, os marinheiros e a comunidade como um todo, perpetuando a fé e a esperança na santa. Até hoje, ela é homenageada com procissões, romarias e celebrações.


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