O patrimônio ferroviário do Paraná

No estado do Paraná, a história da linha férrea está ligada a períodos de expansão econômica no Brasil, como os ciclos da madeira, do café e da erva-mate, ocorridos nas regiões Sudeste e Sul do país.

Patrimônio ferroviário

Desde 2007, o Paraná comporta parte do patrimônio ferroviário valorado da Rede Ferroviária Federal S.A., que inclui maquinários, estações, trechos de linha férrea, armazéns e demais edificações tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Um exemplo é a estação ferroviária no centro histórico de Paranaguá, sendo este o único bem tombado em âmbito federal que integra o patrimônio ferroviário do estado. Construída em 1883, a edificação data de quando o Porto de Paranaguá se tornou oficialmente do estado e um importante terminal de cargas marítimas e terrestres do Império.

Já a linha férrea que liga Paranaguá e Curitiba é a mais antiga do Paraná e foi construída entre 1880 e 1885. Na época, a obra se tornou uma das mais ousadas na engenharia mundial, levando a assinatura do engenheiro André Rebouças.

Os municípios de Morretes e Antonina também abrigam bens valorados e tombados como patrimônio ferroviário pelo Iphan, incluindo a estação ferroviária do terminal que liga as duas cidades. No Patrimônio Ferroviário Brasileiro estão inclusos estações ferroviárias, terrenos localizados na linha Morretes-Antonina e casas de alvenaria que serviam de residências para ferroviários.